Wanderley Codo/Wilson A. Senne.IN:O QUE É CORPOLATRIA -São Paulo:Edição Brasiliense,1996.

Para o autor Wanderleu Codo, a marca mais evidente da corpolatria é o narcisismo. Através do texto o que é corpo(latria), o autor aborda sobre uma problemática, onde o mesmo informa que os psiquiatras consideravam o culto excessivo a própria imagem era considerado uma doença, mas já dos dias atuais esse culto excessivo passou a ter um novo conceito, pois passou a significar bem estar para o homem.
Com esse bem estar consigo mesmo passaram a existir casas de culturas, onde os nomes variam como exemplo: musculação, ginástica aeróbica, jazz entre outros.
O autor enfatiza muito bem em seu texto sobre bem estar do homem na sociedade contemporânea, e o mesmo informa que as propagandas,antigamente trazia uma relação com alguns casos existente , onde a propaganda de cigarro, trazia uma relação com as conquista da mulheres bonitas. Hoje o mesmo já é ligado ao esporte, foi um fumante que se tornou escultura. Sempre ressalta um corpo,mostrando que Nem só de narcisismo e individualismo se alimenta a corpolatria.
Não esquecendo há um questionamento indiscutível, o autor se pauta mostrando que na sociedade dos dias atuais a força da saúde tem recebido numerosas contribuições, todas valorizando práticas alternativas que condicionam o bem-estar do sujeito à autopercepção de si, autoconhecimento, como se nada além da auto-imagem merecesse atenção.
Mas a alienação das pessoas através da mídia que se aproveita desse “bem estar do homem”, tem se tornado uma patologia, mas acredita-se que o mesmo através do sendo comum mudará e terá uma concepção voltado para o bom uso do cuidar do corpo.

Betti Mauro,cenário, IN a janela de vidro:Esporte.televisão e educação física/Mauro Betti-Campinas, SP: Papirus,1998


Nota-se que o tema do texto “ O que é Educação Física”, tem si tornado intenso devido ao processo de redemocratização do país, onde existem devidas idéias ao qual o país transpassou novos fundamentos e novas propostas pedagógicas que ocupam espaços e agitaram as mentes em diversas áreas.
Tomando como partida a autora Betti Mauro,aborda uma temática, onde a educação física gerou diversos entendimentos atuais de educação, como exemplo o Brasil, pois o mesmo vê a Educação Física como ciência( básica ou aplicativo), outra que vê como prática pedagógica.
Na década de 1980, foi questionado o papel social da Educação Física, tornado possível a novas teorias pedagógicas críticas ou crítico- superadoras, após uma tendência um princípio “humanista” ou “escola- nova”. Fazendo assim nos dias atuais ninguém mais faz “Aula de Educação Física”, mas de aeróbica, hidroginástica, musculação, esporte e dança., pois a educação Física voltou-se para as práticas concretas, o tema “Esporte”, tornou-se polissêmico e passa a designar atividades diversas, fazer ginástica, correr na rua, corda elástica. A partir dessa idéia surge um equívoco, pois alguns já proclamavam apressadamente a “morte” da Educação Física. Todavia, pode-se observar que a Educação Física no conceito contemporâneo que surge no século XVII pela voz dos filósofos preocupados com a Educação e que até hoje não desenvolveu todas as suas potencialidades culturais.
Nesse contexto histórico a concepção de Educação Física deve ser repensada com um conceito de transformação em sua prática pedagógica, fazendo com que o mesmo assuma responsabilidades de formar cidadãos capazes de posicionar-se criticamente diante de novas formas da cultura corporal.